Em entrevista ao programa “Conversa com Bial”, exibida nesta quarta-feira (29), a atriz Regina Duarte se queixou de estar sendo chamada de fascista por apoiar o presidente Jair Bolsonaro.
A atriz disse que sua participação na política não é de hoje e lembrou que participou de manifestações como as campanhas pelas Diretas Já. “Eu tenho uma história, participei de palanque no Anhangabaú ao lado do Lula, pedi pela anistia geral e irrestrita, pela Revolução dos Cravos…e nunca foi partidário, era sócio político.”
Bial disse que rotularia Regina como social democrata, até o apoio a Bolsonaro.
Regina disse também que se identificou com Bolsonaro pelos valores, por ter tido uma criação rígida e conservadora, por um pai militar e uma mãe muito religiosa.
A atriz se queixou de ter sido chamada de “terrorista” em 2002, quando participou de um vídeo da campanha de José Serra (PSDB) para a presidência, dizendo que tinha medo de que Lula (PT) vencesse as eleições. “E hoje sou chamada de fascista, olha que intolerância”, disse. “Achei que vivia em uma democracia, com direito de pensar, onde respeito todo mundo que pensa diferente de mim, não saio por aí xingando ninguém”, declarou.
Quando Pedro Bial perguntou como a atriz avaliava o governo Bolsonaro até o momento, ela respondeu que seria louca se avaliasse alguma coisa nesse momento. “Essa oposição é tão feroz, voraz, acelerada, ninguém tem paciência para nada. A gente precisa aprender a fazer, a exercer a política, e ainda não aprendemos”, disse.
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Regina também disse que, apesar de ter tido atitudes de vanguarda, como fazer a série Malu Mulher (1979-1980), considerada revolucionária para a época, ela sempre foi e continua sendo uma conservadora.
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